Após as mais diversas versões apresentadas pela imprensa local, nós estudantes da UNILA e moradores da residência invadida, apresentamos nossa versão dos fatos. |
Repúdio
Manifestamos primeiramente e
com veemência nosso repúdio ao abuso policial praticado na noite de domingo, 3 de junho, na moradia "Quebrada do Guevara", onde encontram-se vivendo cerca de sessenta
estudantes da Unila, dos quais cerca de vinte e cinco encontravam-se reunidos
na área comum da moradia na hora da invasão.
Sob alegação de flagrante ao
descumprimento da lei do silêncio, policiais militares invadiram a moradia
estudantil. Tal alegação foi imediatamente desmentida pelos vizinhos que
disseram nunca ter ouvido um ruído na moradia e que apenas perceberam o
ocorrido devido aos disparos efetuados pelos policiais. Essa informação se
confirma quando verificado o equipamento de som usado na ocasião do encontro
dos estudantes. Tratava-se de duas caixas de som de computador, ligadas num
celular, cujo som tocara no interior da moradia.
Diante da resistência de que
apenas um representante tivesse que acompanhar um grupo de militares em duas
viaturas, os policiais disseram que dariam voz de prisão a quem eles
escolhessem. A reação pacífica dos estudantes se deu mediante a exigência de
que todos fossem à delegacia para a segurança individual e coletiva do grupo.
Dessa forma estabeleceu-se um
impasse e os policiais iniciaram uma agressão indiscriminada. Os estudantes
foram espancados. A ausência de policial feminina não impediu que mulheres
fossem abordadas, e se não bastasse tal violação, a mesma se deu com excessiva
violência. Indefesas, meninas foram arrastadas e golpeadas de cassetete. Num
ato de delinqüência de um dos policiais, uma jovem foi chutada várias vezes
quando se encontrava deitada cercada por estilhaços de vidro da porta que havia
sido estourada. Três disparos foram efetuados, causando pânico entre os
estudantes. Muitos ficaram feridos. Oito foram detidos, dentre eles, três
brasileiros e cinco estrangeiros.
Relatos
Não bastasse a violência no
interior da moradia, os estudantes detidos e feridos, foram ameaçados e
intimidados em razão de serem supostamente de esquerda. Um deles foi
questionado por estar com uma camiseta do Che Guevara, que na opinião do
policial o qualificava de baderneiro.
Outro estudante foi alvo de
piada de um policial, que perguntou: e agora, seu namorado vai te tirar daqui?
- questionando a opção sexual do estudante. Em ambos os casos eram
estrangeiros. Outro, ao se declarar venezuelano sofreu insultos ao ser chamado
de ditador. Um equatoriano, ao se declarar estudante de sociologia foi
insultado aos gritos pelo policial que berrava: Marxista! Marxista!
Aos estrangeiros, os policiais
diziam que seriam enviados embora para seus países e em tom ameaçador diziam
que a partir de agora eles estavam conhecendo com quem eles estavam lidando.
Seguindo as ameaças, os policiais diziam que se encontrariam a sós com cada um
deles.
Uma uruguaia, única mulher
detida entre os oito, mesmo já machucada também não foi poupada da violência
dentro da delegacia. Tratada à base de empurrões e sendo ameaçada através de
gestos que simulavam golpes de socos, ela foi reprimida e em nenhum momento foi
abordada por uma policial feminina.
Sobre a violência em Foz
Foz do Iguaçu se destaca como a
cidade onde se concentra o maior índice de mortes entre jovens. Em 2009, o
índice de morte por homicídio na adolescência era de 9,7 para cada grupo de
mil, quase cinco vezes superior ao índice nacional, quando era de 2,03 p/ mil.
Em 2010, o Laboratório de
Análise da Violência da UERJ, no Rio, a pedido do governo federal, divulgou
lista das cidades com maior número de homicídios envolvendo jovens no Brasil.
Novamente, Foz do Iguaçu liderou a lista, com 526 mortes de adolescentes, 11,8
para cada grupo de mil. Esse índice equivale a mais de 3 jovens mortos em
relação a segunda colocada, a cidade de Cariacica, no ES, com 8,2 jovens mortos
para cada mil.
Embora não haja dados precisos,
sabe-se que um percentual significativo dessas mortes atribui-se à disparos de
armas de fogo cometidos por policiais militares
O Conselho de Direitos Humanos
da ONU sugeriu este mês de maio que a Polícia Militar seja abolida no Brasil. A
sugestão faz parte de uma sabatina com 170 recomendações da comunidade
internacional acerca da situação dos direitos humanos no país. A idéia foi
apresentada pela Dinamarca que acusou a Polícia Militar brasileira de cometer
execuções sumárias e violações.
Entre os dias, 20 e 22 de maio
deste ano, Foz do Iguaçu sediou o Seminário Estadual da campanha contra a
violência e extermínio de jovens. Isso demonstra o esforço da sociedade civil
em lidar com este problema, e mais do que isso, revela a vocação de Foz do
Iguaçu para o enfrentamento generoso dessa questão que aflige nossa sociedade e
especialmente nossos jovens.
Queremos justiça
Diante da violência empreendida
na invasão a uma moradia estudantil pertencente à uma instituição federal por
policiais militares; dos sucessivos insultos e ameaças em razão de etnia, opção
sexual e preferência ideológica; diante da violação dos direitos à proteção da
mulher e do direito à defesa por parte de todos os envolvidos; diante da
mentira alegada de que houve flagrante de perturbação à ordem pública, pois não
havia equipamentos sonoros que ultrapassassem o limite tolerável de decibéis;
diante da ausência de delegado, escrivão e advogado de defesa no procedimento
na delegacia, cujos depoimentos foram dados sob tortura psicológica e violência
física e diante das graves conseqüências geradas em razão de processo jurídico
que sofrerão os estudantes envolvidos no caso, exigimos a punição dos policiais
envolvidos na invasão e a anulação de todos os atos que constituem este
processo que incriminam nossos companheiros.
Declaramos que nossa luta não
se encerra com a anulação desses atos. Embora recém chegados, estamos inseridos
neste contexto e dispostos a partilhar nossos sonhos com a comunidade de Foz do
Iguaçu. A convivência pacífica e generosa entre os povos é a tradição simbólica
que qualifica esta cidade como a principal desta fronteira, que unida pela
ponte da Amizade e banhada pela beleza das cataratas constitui uma das regiões
mais belas e pacíficas do mundo. Estamos aqui porque fazemos parte de um
projeto que visa fortalecer os laços que unem estes povos. Somos os primeiros
filhos dessas jovens democracias que começam a florescer na América Latina.
Nossos pais nasceram antes dessas democracias e nos ensinaram a abominar a
ditadura.
O que aconteceu com os
estudantes da "Quebrada do Guevara" foi a reedição de cenas vividas
nessas ditaduras, e tendo os policiais agido com os mesmos métodos e os mesmos
insultos de décadas atrás, reiteramos nosso repúdio à essa ação criminosa
praticada por delinqüentes fardados contra estudantes indefesos.
*Assinam esta carta
representantes dos residentes da moradia estudantil "Quebrada do
Guevara"
REPUDIO
Manifestamos primeramente y con vehemencia nuestro repudio al abuso policial practicado la noche del domingo, 3 de junio, en la residencia estudiantil de la UNILA "Quebrada do Guevara", donde se encuentran viviendo cerca de sesenta estudiantes, de los cuales alrededor de veinte y cinco estaban reunidos en el área común de la residencia a la hora de la invasión.
Alegando una violación de la ley del silencio (distúrbio del sociego), por lo cual, la policia militar invadió la moradia estudiantil. Tal alegación fue inmediatamente desmentida por los mismos vecinos que dijeron nunca haber oído ruido excesivo en la residencia y que percibieron lo ocurrido debido a los disparos efectuados por el cuerpo policial. Esta afirmación se complementa ya que al verificar el equipo de sonido usado en el lugar de hecho, se trataba de dos parlantes de computadora conectados a un celular cuyo sonido no se escuchaba ni en el interior de la residencia.
Ante la resistencia a que solamente fuese llevado un representante de la residencia por el cuerpo policial militar en dos patrullas, los policías dijeron que iban a arrestar a quienes ellos escojan. Esto produjo que dos estudiantes pacíficamente propongan ir todos hasta la comisaria para velar por la seguridad individual y colectiva de todos los estudiantes.
Esa fue la causa por la que los policias iniciaron una agresión indiscriminada. Los estudiantes fueron atacados, la ausencia de personal policial femenino no impidió que las mujeres fueran agredidas con uso de violencia excesiva. Algunas chicas indefensas fueron arrastradas y golpeadas con los bastones. En un acto delictivo y agresivo de los policías, un joven fue pateado varias veces mientras se encontraba caído cerca de los trozos de vidrio de la puerta que había sido derribada. Se efectuaron tres disparos, causando pánico entre los estudiantes y vecinos.
Muchos compañeros y compañeras fueron heridos. Ocho fueron detenidos, de los cuales tres son brasileros y cinco extranjeros.
RELATOS
A los extranjeros, los policias decian que serían enviados a sus respectivos países y alegaron en tono amenazador que a partir de ahora ellos estaban conociendo con quien
estaban lidiando. Siguiendo las amenazas, los policias decian que se encontrarian solos con cada uno de ellos!!
Como si no hubiera sido suficiente la violencia en el interior de la residencia, los estudiantes detenidos fueron golpeados, amenazados e intimidados por supuestamente ser de izquierda. Uno de ellos fue interrogado por llevar puesto una camiseta con la imagen del Che Guevara que a opinión del policía es la imagen de un revoltoso, bandolero.
Otro estudiante fue objeto de burla de un policía, que le dijo: - y ahora , tu enamorado va a venir a sacarte de aqui? , cuestionando su orientación sexual. En ambos casos se trataba de extranjeros. Otro de los compañeros al declarar que era venezolano sufrió insultos y fue gritado, al decir que su presidente es un dictador.
Un ecuatoriano, que respondió cuando le preguntaron acerca de la carrera que estudia, sociólogia, fue insultado por un policía que le gritaba: Marxista¡ Marxista! .
A los extranjeros los amenazaron con deportarlos inmediatamente a sus países, además les decían : -Ahora ya sabes lo que es estar aquí, ya sabes lo que te va tocar acá. Seguido de esto, los policías amenazaron con encontrarse después con ellos.
Una uruguaya, la única mujer detenida, también fue golpeada e intimidada con violencia dentro de la comisaria. Tratada a base de empujones y amenazada varias veces, ella fue reprimida y en ningún momento fue abordada por una policía femenina.
SOBRE LA VIOLENCIA EN FOZ DE IGUAZÚ
Foz do Iguazú se destaca como la ciudad donde se concentra el mayor indice de muertes entre los jovenes. En el 2009, el índice de muertes por homicídio en la etapa de la adolescencia fue de 9,7 por cada mil, podría decirse que cinco veces superior al índice nacional, que era de 2,03 p/ mil.
En 2010, el Laboratório de Análisis de la Violencia de UERJ, en Rio de Janeiro, a pedido del gobierno federal, divulgo la lista de las ciudades con mayor número de homicídios con
respecto a jovenes en brasil. Nuevamente, Foz de Iguaçu lidera la lista, con 526 muertes de adolescentes, 11,8 para cada grupo de mil. Ese índice equivale a mas de 3 jovenes muertos en relacion a la segunda ubicacion, la ciudad de Cariacica, en Espirito Santo, com 8,2 jovens mortos por cada mil.
A pesar de no tener datos precisos, se sabe que un porcentaje significativo de esas muertes son atribuídas a disparos de armas de fuego cometidos por policias militares.
El Consejo de Derechos Humanos de la ONU sugirio en este mes de mayo que la Polícia Militar sea abolida en el Brasil. La sugerencia hace parte de una carta conferida con 170 recomendaciones de la comunidad internacional acerca de la situacion actual de los derechos humanos en todo el Brasil. La idea fue presentada por Dinamarca que acuso a la Polícia Militar brasilera de cometer ejecuciones sumarias y cantidad de violaciones a los derechos humanos.
Entre los dias, 20 y 22 de mayo de este año, Foz do Iguaçu brindo un Seminário Estadual de la campaña contra a violência y extermínio de jovens. Eso demuestra el esfuerzo de la sociedad civil en combatir contra este problema, y mas que eso, revela la vocacion de Foz do Iguaçu para el enfrentamiento generoso de esa cuestion que aflige nuestra sociedad y especialmente a nuestros jovenes.
QUEREMOS JUSTICIA
En contra de la violência emprendida en la invasion a una moradia estudantil perteneciente a una institucion federal por policiais militares; de los sucesivos insultos y amenazas en razon de la etnia, opcion sexual y preferência ideológica; En contra de la violacion de los derechos a la proteccion de la mujer y del derecho a la defensa por parte de todos los envolvidos; En contra de la mentira alegada de que hubo flagrancia de perturbacion al orden público, pues no habia equipos sonoros que ultrapasaran el limite tolerable de decibeles; En contra de la ausência de delegado, escriba y abogado de defensa durante todo el procedimiento em la delegacia, cuyas declaraciones fueran dadas sobre tortura psicológica y violência física y En contra de las graves consecuencias generadas en razon de proceso jurídico que sufrieron los estudiantes envueltos en el caso, exigimos que paguen los policias envueltos em la invasion y la anulacion de todos los actos que constituyen este proceso que incrimina a nuestros compañeros.
Declaramos que nuestra lucha no se encierra con la anulacion de esos actos. A pesar de ser recien llegados, estamos insertados em este contexto y dispuestos a compartir nuestros sueños con la comunidad de Foz do Iguaçu. La convivencia pacífica y generosa entre los pueblos es la tradicion simbólica que cualifica esta ciudad como la principal de esta frontera, que unida por el puente de la Amistad y bañada por la belleza de sus cataratas, constituye una de las regiones mas bellas y pacíficas de el mundo. Estamos aqui porque hacemos parte de un proyeto que vive por fortalecer los lazos de amistad que unen estos pueblos. Somos los primeros hijos de esa joven y nueva democracia que comienza a florecer en América Latina. Este y Nuestros paises renaceran de esas antiguas democracias y nos enseñaran a abolir la dictadura.
Lo que acontecio com los estudiantes de la "Quebrada do Guevara" fue la muestra de escenas vividas en las dictaduras, y teniendo em cuenta que los policias actuaron con los mismos métodos y los mismos insultos de décadas atrás, reiteramos nuestro repúdio a esa accion criminal practicada por delincuentes uniformados contra estudiantes indefensos.
*Firman esta carta todos los estudiantes de los moradores de la "Quebrada do Guevara"
Muito digno.
ResponderExcluirNão acho correto dizer os estudantes da UNILA como se nós todos estivéssemos presentes e compartilhamos do mesmo conhecimento sobre os fatos. Não trate por homogêneo um grupo tão heterogêneo.
ResponderExcluirvcs ja pararam para pensar que pode ter sido um morador da propria moradia que tenha ligado para a policia?? como vcs mesmo disseram dos 60, so tinha 25....
ResponderExcluirou seja, pelo menos uns 10 ja estariam tentando dormir...
Pois é amigos. A carta, pra quem leu até o final é assinada por representantes da moradia e até que provem o contrário ela diz a verdade do início ao fim. Realmente, Éramos 25 pessoas mas, atrás dessa denúncia não estão os demais 35. O mesmo covarde que a fez e que provavelmente está falando anonimamente nesta coluna não precisa usar os demais 35 que não estavam na festa e se esconder atrás dessas pessoas, pq nenhuma delas compactua com essa atitude. Quem a fez, fez individual, anônima e traiçoeiramente, o que os demais 35 moradores da quebrada jamais seriam capaz de fazer.
ResponderExcluirVc acha mesmo que se um morador tivesse ligado ele falaria? uashduhasudhasudhasdhudaushduashduahsdua
ExcluirSanta Inocência!
Nao estou acusando ninguem apenas estou sendo logico, na carta de vcs, "representantes", foi dito q os vizinhos disseram q nao ligaram e q o som era baixo de mais para incomodar um vizinho, mais ja pararam para pensar no kra q mora no mesmo local q vc?? nao q nao neh?
E outra, se nao ligaram pq a policia apareceu?
pq eles nao tem mais oq fazer doq ficar perseguindo alunos da unila???
isso ja e paranoia!
Jajajaja Como há pessoas "inocentes" nesse mundo! Adorei "moradores da quebrada", agora já está explicado tudo.
ResponderExcluirEsses filhotes da ditadura deveriam ser banidos da segurança pública do PR, da mesma forma, os estudantes mascarados e dissimulados que habitam a residência estudantil Quebrada do Guevara, covardes!
ResponderExcluirEm nenhuma hipótese a polícia tem esse direito.
ResponderExcluirNão nos interessa saber se os estudantes estavam acima dos limites permitidos.O q coloco em discussão não são os detalhes, mas a violência.
Quando me refiro a polícia, penso em pessoas com preparo técnico e psicológico para lidar com qualquer situação nova ou velha. Pessoas que tenham habilidade e conhecimento para terminar com o problema de uma maneira não violenta. Neste caso, parece que os policiais foram além do que tanto criticam. Sou iguaçuense e me orgulho de vcs estarem aqui nos ensinando e aprendendo. Nossa cultura e nossas histórias são semelhantes. Considerem que em qualquer lugar do planeta existem esses "caras" e que vcs estão aqui para ajudar nessa mudança de mentalidade e de atitude. Desculpem por eles. Vamos tentar não ser piores devolvendo com PAZ e integração. Motivo da nossa existência. Nossas culturas e nossas histórias são semelhantes e nosso FUTURO será construído por vcs. Filhos, em qualquer situação, devolvam com PAZ". Sejam sábios galera. Eles ainda acham que são super heróis. Enquanto isso, vcs estudam e estudam para encontrar soluções que todos os países latino americanos precisam. Vão devagar pq a idéia não é "chocar" é ensinar ...aos poucos..... Em todos os lugares, existem pessoas e pessoas, idéias e ideiais, loucos e "certos" não vão agindo por aí como se todos tivessem tido acesso a educação e tivessem recebido afeto na infância ou mesmo agora. Em qualquer grupo os limites podem ser respeitados. Entre vcs existem flores e espinhos e entre eles, también. Aliás, em qualquer lugar. Nem todos são do bem e nem todos do mal. A única revolução que vai dar certo, chama-se EDUCAçÃO. Quebradeira já era, ficou lá no PASSADO pq o mundo inteiro não suporta mais violência.
QUANDO HOUVIMOS FALAR DESSES ALUNOS, IMAGINAMOS PESSOAS CULTAS, FORMADORAS DE OPNIÕES, SERES PENSANTES, MAS NÃO, PELO CONTRARIO, ESSES ALUNOS TEM QUE SEREM EXCLUIDOS DA UNILA NÃO PODEM SAIR FAZENDO ESSAS COISAS, AFINAL, NÃO ESTAVAM LUTANDO POR NENHUM DIREITO, E SIM DESRESPEITANDO O DIREITO DO PROXIMO, GO THE HOME...
Excluirtadinho dos alunos da unila, só pq estavam fazendo baderna e enchendo o cu de cachaça, a policia que estava a toa foi lá encomodar e acabar com a festa. Que maldade com vc´s. Para de chororo, vão carpi lote, estudar, fazer manifesto pra essa greve acabar logo, ou voltem pra casa de vc´s da onde nunca deveriam ter saido. Querem respeito, começem respeitando o seu colega do quarto ao lado.
ResponderExcluirE a pessoa que denunciou não foi covarde não, com certeza ela só queria ficar de boa em casa, sem barulho, oq vc´s não estavam deixando. Não sei se vc´s sabem, depois das 10 da noite não se faz barulho não. Respeitem seu colega do quarto ao lado, respeitem os vizinhos, se caso querem ser respeitados.
ResponderExcluiruma pergunta, foi feito exame de corpo delito? já que foram espancados pelos policiais. Tenha dó!! Falam tanto em violencia policial e não sei oq, e esse pessoal da unila usuarios de drogas? fumando um baseado e cheirando cocaina em frente a unila centro, isso não gera violencia? ou é a saude publica pelo sus que distribui essas merdas pra vc´s?!! Tá na hr de crescer, e não ficar escrevendo baboseiras sem sentido.
ResponderExcluirGalera, vamos lá. Diante dos depoimentos indignados dos vizinhos a favor dos estudantes, fica claro que foi estudante que ligou pra polícia. Agora, amigos, controlem-se. Se o cara já fez isso, podia se dar por satisfeito, porque a tragédia, como ele queria que ocorresse para vingar seu sono, já ocorreu. Não precisa ficar aqui defendendo os policiais, pq mocrifone do SBT está aberto para quem quiser detonar a Unila e seus estudantes e defender os policiais. Então, façam uso desses veículos e deixem este aqui para quem quiser expor sua opinião a favor os estudantes. Isso é só uma opinião. Não queremos calar ninguém, pelo contrário, o SBT dá mais ibope do que este blog.
ResponderExcluirParabéns à ação da Polícia Militar de Foz do Iguaçu! Não fez nada mais do que os iguaçuenses tanto anseiam: ACABAR COM ESSA BADERNA DESSES COMUNISTÓIDES QUE SE ACHAM ESTUDANTES! Fora baderneiros! Fora maconheiros! Vão arranjar vergonha na cara, e parar de viver à custa da sociedade ao seu redor, e como retribuição, não ter o mínimo de respeito.
ResponderExcluirAndré Renato Rinaldi
Eng. Agronômica - UNIOESTE
Uma pena que suas ideias não descem diariamente à latrina junto a sua matéria fecal, quando você violenta um almoço e o obriga a percorrer seu sistema digestivo já tão pútrido e corroído pelos seus ideias sacanas e mesquinhos, tenho pena do que entra em sua boca e em sua cabeça.
Excluirdiegoscalada@gmail.com
Esse fato corrobora apenas o que já se supunha. Certamente existem bons estudantes, em busca do conhecimento, entretanto, o fim da UNILA é formar revolucionários, e revolucionário não é estudante, não é trabalhador e tampouco intelectual, mas sim, via de regra, um bando de drogaditos que apenas repetem os vetustos chavões proclamados por bestas da cepa de um Guevara, Fidel, Stalin. Certamente, esses idiotas que cagam sabedoria, jamais leram Marx, nem mesmo Gramsci, que agora parece ser a modinha da vez. Vão carpi lote seus maconheiros do kcte.
ResponderExcluirola....
Excluirmeus mais cordiais saludos. em primeiro ponto creio que existe uma total falta de informação do sr/a anonimo ao relacionar a revolução como algo que não seja benefico... creio que @ meritissim@ é um ignorante pois tem uma visão préconceituosa E DETURPADA DO QUE É UM REVOLUCIONÁRIO..... SE QUISER POSSO ENCARAR QUALQUER CONVERSA INTELECTUAL E COM COMPETENCIA SIM.... A PROPOSITO VC LEU MARX?
engraçado é ler que, em sua grande maioria, individuos ocultos forrados de pre/conceitos e q gostam de sua dependencia aos ditadores argumentar as mais absurdas bobagens em relação a violência policial q sempre será covarde e desleal, discursando sobre os escritos marxistas sem nunca ter lido nem um autor, nem ao menos ter lido os autores do sistema atual. vegonha é isso q se pode esperar de estudantes de outra universidades que tao pouco gastam com ela e q ainda o pais a sustentam suas luxurias. Dizer q os alunos sao dependentes de drogas é tao verdadeiro qto afirmar q td paraguayo é falso e q tds as pessoas de foz sao contrabandista
ResponderExcluirnao somos marxistas, nao somos capitalistas, somos pensadores e aqui nao se aceita o conhecimento absoluto, nem autoridade, nem a falta de respeito. aqueles q se importam com a verdade das coisas, nao sai por ai escrevendo asneiras, mas sim recolhendo informações e meditando por si próprio, nao aceitando simplesmente o q a MASSA fala.
Leonardo Silva
Legal que vocês fazem zona, a policia é chamada e é mentira né? a policia não iria la atoa só para se divertir, fazem maior zona na cidade, bebem até não querer mais e acham que são livres de qualquer lei na cidade... :)
ResponderExcluir"Não somos marxistas (...) somos pensadores....". huahuahuahua Quebrada do Guevera, e o sujeito tem a cara de pau de se dizer isento. Merece óleo de peróba. "...que gostam de sua dependencia aos ditadores...": ora, quem gosta de Che, Stalin, Mao etc caterva...são vocês. Não são drogaditos? Porra, mentiu para o tio, hein. Essa é uma peculiaridade dos revolucionários que infestam as universidades públicas. Véi, na boa, vai procurar um trampo!
ResponderExcluirVAI TRABALHAR, MAS NO SEU PROPRIO PAIS ...ALUNO RSS SÃO ANIMAIS IRACIONAIS...
ExcluirEsse pessoal da "quebrada" NEM LE OS TEXTOS Q OS PROFESSORES PEDEM PARA ELES LER!
ResponderExcluirNao me surpreenderia se esse caras nem na aula fossem, esse pessoal é q suja o nome da UNILA! Um pouco da culpa tbm e dos professores q nao cobram nada!
É assim q se faz uma educaçao de qualidade?
Vcs estao destruindo a Unila
NÓS NÃO ESTAMOS DESTRUINDO A UNILA, POR QUE NÃO HÁ O QUE DESTRUIR.....VAMOS CONSTRUIR
ExcluirFiquei enojada com certos comentários aqui vistos.
ResponderExcluirACABAR COM ESSA BADERNA DESSES COMUNISTÓIDES QUE SE ACHAM ESTUDANTES! Fora baderneiros! Fora maconheiros! Vão arranjar vergonha na cara, e parar de viver à custa da sociedade ao seu redor, e como retribuição, não ter o mínimo de respeito.
Senhor André Renato Rinaldi me responda por favor;
Primeiro você realmente pode afirmar que são baderneiros?São estudantes!Se eles fazem festas e se divertem é um direito deles,e algo que todos nós fazemos e nem por isso somos criminosos e tratados a pontapés,ninguém ali é bandido e nem se fossem!Ou vai me dizer que o senhor não pega sua camionete que o papai deu e vai pra balada de sertanejo universitário e bebe até cair? (SIM EU GENERALIZEI OS AGRÔNOMOS ASSIM COMO VOCÊ FEZ COM OS ESTUDANTES DE HUMANAS,ACHOU LEGAL?GOSTOSO?FAZ SENTIDO?SE OFENDEU? NÓS TAMBÉM)
O mesmo preconceito em relação ao uso da maconha,algum maconheiro te fez algum mal?Eu nunca vi maconheiros batendo em ninguém nem nada do tipo. Simplesmente fumam a sua erva quietos no seu canto sem nem trocar palavras com você!Que usam,muitos usam de fato,mais só os vejo relaxados calmos e alegres,e a maioria não se torna dependente,consegue controlar.Mas o fato nem é esse;ELES PAGAM A ERVA COM O DINHEIRO DELES e desde que não estejam te fazendo mal você não tem nada a ver com isso!Se a maconha de fato faz mal a saúde (e pra mim esse é o máximo de ofensivo que a planta pode ter) o problema é de quem usa!
"VÃO ARRANJAR VERGONHA NA CARA" não desvalorizando sua aréa nem supervalorizando a de humanas MAS VOCÊ NÃO AGUENTARIA UM MÊS!OS TEXTOS SÃO COMPLEXOS E AS TEORIAS MASSANTES TEM QUE SER PENSANTE E ALGUÉM QUE FEZ UM COMENTÁRIO COMO O SEU CERTAMENTE NÃO É MUITO! É só mais um influenciado pelo capitalismo que quer cada vez mais valorizar as exatas PORQUE FORMAR PENSANTES DE HUMANAS NÃO CONVÉM AO GOVERNO,POIS PENSANTES NÃO SÃO MANIPULÁVEIS DESSA FORMA,VOCÊ É SÓ UMA MÁQUINA DE REPETIR OFENSAS DITAS POR AI,OU VOCÊ JÁ REALMENTE CONVIVEU COM ESSAS PESSOAS QUE VOCÊ DIZ SER 'BADERNEIROS'?
Agora me explica uma coisa VIVER AS CUSTAS DA SOCIEDADE AO SEU REDOR?Juro que essa não entendi!
Todos que se formam TRABALHAM pra ganhar dinheiro,OU VOCÊ PAGA ALGUM IMPOSTO PRA SUSTENTAR PESSOAS DE HUMANAS E EU NÃO TÔ SABENDO?
Sobre o comunismo,não vou nem comentar né,quem foi educado restritamente e para ter um pensamento limitado e achar que o capitalismo é certo,justo e maravilhoso e fazer comentários do nível do seu, com certeza nunca aprofundou no comunismo,e é claro que devem tê-lo ensinado que são os comunistas os ruins! tsc tsc
VIVA AS MENTES MANIPULADAS!
G.I
Para a "anonima" que diz que os maconheiros não fazem mal a ninguem: ACORDA filha! vc não sabe acaso que quem consome financia o sistema mais perfeito gerador de violência criado pela mão do homem? Vc não sabe que o dinheiro que chega na mão do traficante (saido do bolso do maconheiro) serve para comprar armas?
ExcluirQue fique claro que não estou falando dos alunos da unila nem de nenhuma outra universidade.
poderia falar tambem do dinheiro que é desviado das obras publicas, da saude, do trafico de cocaina e ecstasy que em geral é a classe média alta que consome e que movimenta rios e rios de dinheiro e sangue... Creio que há que se pensar se a violencia gerada não é muito mais o efeito de uma politica de combate as drogas ineficientes baseada no proibicionismo da marginalização, ilegalidade e criminalização do que do consumo.. gostaria de discutir este tema com o professor, se possivel que se trave uma oficina/seminario para discutir o tema
ExcluirMinha solidariedade a vocês.
ResponderExcluirAqui na USP estamos sob intervenção militar. O importante é não cair nas provocações e não responder com violência. Eles tem as armas, nós os livros.
Abraços,
Jorge Machado
Docente
EACXH-USP
Triste ler os comentários de alguns leitores do texto como os dos diversos anônimos (entre eles os que acusam os estuantes de serem "maconheiros", de estarem fazendo baderna e de serem marxistas ou comunistas) e, principalmente, do Sr. André Renato Rinaldi. Independente da denúncia de que estavam fazendo barulho, os policiais jamais poderiam ter agido da forma que ficou comprovada através dos vídeos postados no youtube: em excesso.
ResponderExcluirPeço desculpas aos Estudantes que sofreram abusos e que são obrigados a ler comentários imaturos, infundados e completamente infantis.
Confiram a divulgação do caso de vocês no Facebook. Pessoas muito mais sensatas estão comentando e dando apoio à causa.
E, ademais, sugiro que vocês procurem um bom advogado para, se comprovado o excesso policial, pleitearem na justiça por pagamento indenizatório em face das diversas lesões corporais possivelmente sofridas.
Video editado é facil, mostre-me o original. É possivel?
ResponderExcluirtá na mão http://www.youtube.com/watch?v=pCFa2m_serU
ExcluirA Polícia não devia agir como agiu. Mas sabemos todos, que essa força opressora é típica de governos do PSDB: Unila/PR e USP/SP. Ao ver o vídeo, eu me senti envergonhado com o que os PM fizeram. Sempre eles dão cacetada em quem está dominado. Não foi pra isso que eles foram treinados? Ou foram? O Comandante que o diga, pois certamente seus comandados foram incentivados por algum superior do tipo "eu bato e arrebento". E só agem assim, quando estão em grupos, pois estando sozinhos, soltam cumprimentos e sorrisos. Conheço pessoas assim, por covardes enrustidos de policiais dentro de uma instituição corporativista e não homens da lei de verdade. São justamente esses que trarão problemas futuros a corporação e mesmo assim, tentam esconder que erraram. Infelizmente, isso que aconteceu é digno de intervenção federal e algo tem que ser feito nesse sentido. Não podemos convidar alunos para vir a Foz estudar e devolvê-los, mortos ou fichados às suas respectivas famílias. Estão tentando encriminar os alunos da UNILA, quando na verdade, deveriam acabar com as fobias que nascem a partir desse tipo de ação errada por parte de pessoas que se dizem autoridades...
ResponderExcluirO que poderia justificar - pensando da maneira estritamente legalista, a qual se funda o argumento de um grupo equivocado - uma ação policial correta, por ventura seria uma atuação também legalista, mediante uma advertência verbal e nada mais além disso. Porém invadir o espaço e fazer o que fizeram com os estudantes, é escancaradamente inconstitucional. É invasão de privacidade caso não tenha sido feita através de um mandato de segurança expedido pela autoridade máxima da esfera jurídica. Segundo o que pude constatar, o caso não se deu desta forma. Logo - aos que buscam argumento mediante uma justificativa legal - o que houve foi uma violação hedionda dos direitos civis. Alguém que é conivente com a atitude policial deste evento poderia por favor justificar-me o contrário sob um viés legalista e constitucional?
ResponderExcluireste comentário acima foi escrito por mim, e estou aberto a ser respondido de maneira privada, se assim o acharem conveniente: diegoscalada@gmail.com
ResponderExcluirÉ de fato lamentável, ver pessoas que seja por qual for o motivo, apoiarem a ação abusiva da polícia. E também professores que se dizem
ResponderExcluir"profissionais da educação", com argumentos do século passado a respeito do uso de drogas no Brasil e a cerca de quem são os verdadeiros criminosos. Aos estudantes da Unila, minhas sinceras energias positivas, porque se no Brasil a muito direitos e deveres constitucionais foram esquecidos, quanto mais em Foz do iguaçu uma cidade totalmente controlada por pequenas elites.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLEI 11.343 DE AGOSTE DE 2006
ResponderExcluirArt 2 Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.
Tudo não passa de um grande mau entendido, os pobres alunos da unila estavam praticando atos ritualistico-religiosos, o uso de ervas é comum em rituais provinientes dessas culturas indigenas que hoje são maioria nos cursos da unila, dessa maneira, o estado do parana, estará nos proximos dias, ministrando aos policiais militares, um curso intensivo de formação em culturas dos povos indigenas latino-americanos, a historia e custumes, ritos e tradiçoes de povos como os campas e aruaques da bolivia, os Macu-iuhupde e os Chibchas da colombia, os jivaros e os urarinas do peru, estarão em pauta nas 60 horas aulas que o curso oferecerá aos policiais, para que em proximas ocorrencias como essa, nao aja novamente esse mal entendido, que infelizmete, encerrou os ritos religiosos dos pobres alunos.
É com muita tristeza que vejo que as pessoas que apoiam os acontecimentos são frustrados por não ter conseguido entrar em uma universidade pública e colpam outros por isto. EStudei em universidade particular, e como todos sabem são comuns as festas e as reuniões de grupos afins. Nunca ví a polícia invadir as festas de alinos de universidades particulares, a violência como a que aconteceu aquí. Aqueles que apoiam as atividades da polícia e destratam os alunos latinoamericanos não devem saber que eles também são latinoamericanos. Espero que este problema vire um problema diplomático e que as outras nações amigas se posicionem pois é inaceitável a violência e discriminação que estes alunos estão sofrendo.
ResponderExcluirPeço justiça e transparência nas investigações e que aqueles que agrediram tanto fisica como verbalmente os jovens tenham punição exemplar.
Apoio as ações estudantís,
Continuem lutando pelos seus deais, sigam unidos e veçam pelo conhecimento.
Parabéns,
Giselle López
São Paulo